Pesquisa UNIFASE/FIOCRUZ revela que dengue atinge com maior gravidade crianças até 5 anos

abr. 26, 2024
Pesquisa UNIFASE/FIOCRUZ revela que dengue atinge com maior gravidade crianças até 5 anos

Nos grupos mais vulneráveis, deve-se buscar atendimento médico o mais rápido possível

O Observatório em Saúde na Infância, uma parceria entre o Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (ICICT/Fiocruz) e o Centro Universitário Arthur Sá Earp Neto/Faculdade de Medicina (Unifase/FMP), revelou que a dengue tem atingido com maior gravidade crianças até 5 anos, em 2024. 


O Observa Infância analisou os dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) do Ministério da Saúde nas primeiras 10 semanas epidemiológicas de 2024, e constatou que adolescentes entre 10 e 14 anos apresentaram o maior número de casos registrados, enquanto crianças menores de 5 anos tem as maiores taxas de letalidade. O levantamento demonstrou que a proporção de óbitos diminui gradativamente conforme o aumento da idade.


No estado do Rio de Janeiro, dados divulgados pelas autoridades de saúde pública registraram 205 mil casos de dengue, com 109 mortes confirmadas, sendo 7 delas em menores de 18 anos. A pesquisa constatou que a letalidade geral da doença é de 0,5 mortes para cada mil casos. Entre crianças menores de 1 ano, essa taxa é duas vezes maior, com 1,1 mortes para cada mil casos. 


Segundo a professora da UNIFASE/FMP, Patrícia Boccolini, que integrou a pesquisa, crianças menores de 4 anos não estão elegíveis para a vacina QDenga. “A Anvisa ainda não aprovou a vacina para essa faixa etária, porque o laboratório ainda não fez testes suficientes para liberar o imunizante para esse público”, ressaltou Patrícia.


O Ministério da Saúde vem reforçando as campanhas de conscientização sobre como eliminar os focos do mosquito Aedes Aegypti. Além disso, para esse grupo mais vulnerável, a estratégia é procurar assistência médica o mais rápido possível ao identificar os sintomas da dengue, que são febre alta, dor de cabeça, dor atrás dos olhos, fadiga e náuseas.

“A vacina é uma estratégia de médio e longo prazo. Para esse grupo mais vulnerável, que são crianças menores de 4 anos e idosos acima de 80, o Ministério da Saúde faz um alerta para que se busque atendimento assim que identificar os primeiros sinais da dengue, até mesmo porque ainda estamos com casos de Covid-19, e em alguns lugares em função das enchentes, temos casos de leptospirose, os sintomas dessas doenças são muito semelhantes”, alertou a pesquisadora.



No levantamento foi observado que, apesar de concentrar o menor número de casos entre as crianças, a faixa etária entre 0 e 5 anos é a que mais morreu este ano vítima das formas mais graves da doença, seguida da faixa entre 5 e 9 anos. Para o coordenador do Observa Infância, Cristiano Boccolini é importante que as famílias levem seus filhos para vacinar e que todos sigam tomando as medidas profiláticas possíveis. “O Ministério da Saúde acerta em vacinar o grupo onde estamos vendo mais casos. Nossa recomendação é que a imunização avance para as crianças mais novas, de 5 a 9 anos, que estão morrendo mais, proporcionalmente”, enfatizou Cristiano.

17 mai., 2024
Resultado do trabalho iniciado há 59 anos, o Centro Universitário Arthur Sá Earp Neto (UNIFASE) deu mais um passo em sua trajetória de dedicação à Educação, à pesquisa e à inclusão social, na noite da última quinta-feira (16), com a cerimônia de posse da Reitora Maria Isabel de Sá Earp de Resende Chaves, pelos próximos cinco anos. Na ocasião, também foram empossados Afonso Eduardo de Resende Chaves como Pró-Reitor de Administração, professor Abílio José Sidrim Aranha como Pró-Reitor de Ensino e Extensão e professor doutor Ricardo de Souza Tesch como Pró-Reitor de Pesquisa e Inovação. “Nossa comunidade acadêmica está inteiramente dedicada aos desafios do ensino, da pesquisa e da extensão, em constante busca do saber e do avanço científico. Saber e ciência que combinam excelência e relevância social”, proferiu a nova Reitora em seu primeiro discurso, lembrando os avanços alcançados nos últimos anos na perspectiva da inclusão, da diversidade em todas as suas formas, na ampliação dos serviços de atenção à saúde, no compromisso com a comunidade petropolitana e na defesa intransigente da democracia. Para o Professor Jorge Alberto Torreão Dáu, presidente da Fundação Octacílio Gualberto, mantenedora da UNIFASE, a nova estrutura trará mais sinergia entre os setores: “Esta nova etapa na história da instituição vai fortalecer sua capacidade de formação, seu compromisso com a Educação de qualidade e com a construção de um mundo mais justo e sustentável”. Entre os compromissos firmados pela nova gestão, estão a excelência acadêmica, a pesquisa de qualidade, a inovação e o desenvolvimento institucional. “O novo status administrativo foi conquistado em razão do crescimento da complexidade institucional, com ampliação da oferta de cursos, atividades de extensão e pesquisa, e dos elevados conceitos obtidos nas avaliações, que nos colocam entre os melhores centros universitários do país”, lembrou Maria Isabel, citando a criação da Pró-Reitoria de Pesquisa e Inovação, que terá papel importante na produção e disseminação do conhecimento na busca de soluções inovadoras para os problemas sociais. Em sua estrutura, a UNIFASE possui cerca de três mil estudantes e 800 professores e colaboradores. Seu corpo docente é formado por 85% de mestres e doutores. Com o título de Centro Universitário, a UNIFASE passou a fazer parte de um seleto grupo composto por 381 instituições de ensino em todo o país. “Para nós, assumir essa condição em 2020 e incorporar à UNIFASE a estrutura de Reitoria, representa um marco em nossa evolução, marco do reconhecimento social da competência que apresentamos na área da Educação e da Saúde”, avaliou a Reitora.
17 mai., 2024
Dia 22 de maio (quarta-feira), às 14h, ao vivo
16 mai., 2024
Encontro foi com o professor Antônio Luiz Chaves Gonçalves, que atuou na FMP por mais de 50 anos.
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